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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O POEMA E O POETA

O poema germina na alma do poeta,

logo liberta-se despido e tão sutil,

e irreversível, sopra a lua, a sua meta,

é rio, é água, é encantado seu cantil.


O poema rodopia-se em torno do poeta,

marcando pleno, lhano e solto seu compasso,

na sua dança em reverência à flor dileta

e beija a arte, desenhando lindo passo.


O poema cede asas à alma do poeta

e seguem a voar, pulsando em dons queridos,

pinturas, sensações, a plástica correta,

lampejos de maestria, rastros coloridos.


Então o poema se recolhe e se aquieta

a conceder sua criação ao seu poeta.

2 comentários:

  1. Salve, Marcão! Que bom te ver por aqui, poeta amigo e mestre. Mais um cantinho da rede que vai brilhar. Não há dúvidas.
    Tenho dois blogs mas não atualizo há semanas. O tempo não tem deixado muita brecha e concentro as publicações no RL mesmo.
    Prazer passar aqui.

    Grande abraço!

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  2. Caro Marco! Que prazer em passar aqui! Obrigado pela visita ao meu blog, também já estou te seguindo. É um prazer para mim. Abração!

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