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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AMARRAS


As brutas vespas das ofensas tuas

ferroam minhas emoções, ainda,

quando despejo-me às lembranças cruas

de um tempo agudo de agonia infinda...



Do tempo em que eu varria teus recintos

imundos, de mentiras, iras, crias

das tuas neuras, teus senões retintos

que me dopavam de ilusões vazias.



Ó Deus! Preciso libertar-me, enfim,

da escravidão daquele amor urgente,

tão mastigado no egoísmo teu.



Mas minha própria origem se perdeu

na entrega plena que eu te fiz, carente,

da minha vida, toda a luz de mim!

Um comentário:

  1. Meu amigo Marco, o amor é complicado! Lembrei-se agora Marco da música Morango do Nordeste! Que amor, hein?! Parabéns pelo belo soneto! Do amigo de sempre, Castelo Sá.

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