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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FULGORES E AQUARELAS


Então me entranço em tuas cores fulgurantes,


amanhecendo em teus matizes, eu poesio


os versos meus em tuas rimas consoantes,


mergulho estrelas multicores no teu rio.





Depois despejo os meus azuis em teu vermelho


e nestes roxos de uvas fluidas, faço o vinho,


brindo à nobreza de ser, d'alma tua, o espelho,


sim, teus desejos, teus segredos, adivinho.





E na loucura de avivar-me às telas tuas,


eu até roubo, lá dos astros, cores nuas


para solvê-las no brilhar dos teus sentidos.





E sobre ti, eu chovo azul em aquarelas


e verdejando em tuas rosas amarelas,


cultivo os nossos campos vastos, coloridos.

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