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segunda-feira, 11 de julho de 2011

FERROS, FARPAS E TRAMAS

Eu sofro alguns socos e golpes de ferro,

que vertem em chagas a pele desta alma.

Eu tento esquivar-me com pulos e berro,

mas eles insistem, macabros, no trauma!



E sangram as marcas de farpa na palma,

a vida num pranto, esquecida em desterro,

e me atam a teias na mais fria calma,

enquanto preparam, cruéis, meu enterro.



Amargo este bruto, funesto e vil drama

nas vezes que falho, cometo algum erro,

aí, intolerâncias me afogam na lama!



Mas vou me livrar - ferro, farpa, de trama -

mostrando pra todos que o homem que erra,

é o mesmo que ampara, que afaga, o que ama.

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