O poema germina na alma do poeta,
logo liberta-se despido e tão sutil,
e irreversível, sopra a lua, a sua meta,
é rio, é água, é encantado seu cantil.
O poema rodopia-se em torno do poeta,
marcando pleno, lhano e solto seu compasso,
na sua dança em reverência à flor dileta
e beija a arte, desenhando lindo passo.
O poema cede asas à alma do poeta
e seguem a voar, pulsando em dons queridos,
pinturas, sensações, a plástica correta,
lampejos de maestria, rastros coloridos.
Então o poema se recolhe e se aquieta
a conceder sua criação ao seu poeta.
Salve, Marcão! Que bom te ver por aqui, poeta amigo e mestre. Mais um cantinho da rede que vai brilhar. Não há dúvidas.
ResponderExcluirTenho dois blogs mas não atualizo há semanas. O tempo não tem deixado muita brecha e concentro as publicações no RL mesmo.
Prazer passar aqui.
Grande abraço!
Caro Marco! Que prazer em passar aqui! Obrigado pela visita ao meu blog, também já estou te seguindo. É um prazer para mim. Abração!
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