As brutas vespas das ofensas tuas
ferroam minhas emoções, ainda,
quando despejo-me às lembranças cruas
de um tempo agudo de agonia infinda...
Do tempo em que eu varria teus recintos
imundos, de mentiras, iras, crias
das tuas neuras, teus senões retintos
que me dopavam de ilusões vazias.
Ó Deus! Preciso libertar-me, enfim,
da escravidão daquele amor urgente,
tão mastigado no egoísmo teu.
Mas minha própria origem se perdeu
na entrega plena que eu te fiz, carente,
da minha vida, toda a luz de mim!
Meu amigo Marco, o amor é complicado! Lembrei-se agora Marco da música Morango do Nordeste! Que amor, hein?! Parabéns pelo belo soneto! Do amigo de sempre, Castelo Sá.
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